domingo, 16 de maio de 2010

Oh! Mulher Infiel

Um poeminha de 03/01/2010 que fiz na minha agenda atemporal:

Oh! Mulher Infiel

"Traiçoeiramente ativa"
"Oh! Mulher infiel"
Que de fel
Cobriu minha cabeça
E minha cobiça
Então se mostrou morta.

Morta?!

Sim, Oh! Mulher Infiel!
Morta. Morreu a cobiça
Cibernética,
Aquela busca insana do reconhecimento
Alheio,
Pelo amor de muitos ao meu trabalho.

Morta é, sim, a cobiça pelo
Reconhecimento digital.

Posto que o meu existir,
Oh! Ingrata inveja,
Esse meu existir material
Me mostrou tão claro quanto possa ser o dia ensolarado de inverno (e cinzento!),
Que você não merece minha
Atenção.
Motivou, disfarçada de ambição,
Um trajeto de aprendizado,
Tortuoso,
Pouco satisfatório.

Me livrei de você! A tempo, ainda bem.

E agora estou aqui, saboreando minha vitória sobre você.

Vitória que me trouxe felicidade,
Inveja Infiel, que você não se mostrou capaz de trazer.

Vitória me trouxe amor, felicidade, dignidade.

Mas principalmente a certeza do que gosto:

Existir!

E, pra terminar, ainda rio, pois você me deu,
Oh! Mulher Infiel,
Uma profissão.

Vitória e Existência
Grato sou!

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