quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Passageiro

Eu leio e releio as coisas que eu escrevo e que permanecem, ou num caderno, ou nalguma folha solta, mas que eu tenho o cuidado de guardar.

Relendo meu caderno-diário-antro-de-idéias, vi isso, e aqui compartilho:

(11/07/2008)

Os olhos e o segredo "incontável" da alma

Foi lindo! Senhorita X, você brlihou no
meu fim de dia.
Eu absorto no meu mundo imaginário, com toda força que poderia implicar nisso. Daí, você se dispõe pra carregar minha mochila e, olha só, eu milagrosamente aceitei!
E de repente, na conformidade com a física das minhas imaginações, seus belíssimos olhos castanhos se ainharam perfeitamente aos meus olhos azuis-esverdeados, que eu já me cansei de ver. Fiquei chocado, de certa forma, com sua capacidade de desenredar minha mente. Amei isso!
Que o alinhamento dos nossos olhos seja eterno, e seu desejar-me boa sorte e sucesso o acompanhe de forma singular.
Um beijo de boa noite, todas as noites.


Ai ai ... esses devaneios de sempre. Faz tempo que encontrei essa moça no ônibus. Uma única vez. Mas poucas pessoas têm coragem de quebrar meu ar pensativo pra perguntar alguma coisa. Normalmente são senhoras ou senhores de idade, aqueles que necessitam de conversa. Não é sempre que alguém da minha idade quebra o gelo que minha gravidade imprime ao meu redor. Ao pequeno derredor, coisa de 3cm da minha pele. Coisa bem particular. Imperceptível. "Clamante".


2 comentários:

Mary disse...

Eu venho aqui e tento tento tento conversar. Vou morrer tentando.

Mary disse...

Meu blogue tá ás orde, pode ir lá e deixar suas coisas, e já vou logo avisando: sou garota de programa, mas de repente faço só por amor, se bem que é raro.